A verdade é que o teu silêncio me apavora.
Tenho tanto a dizer, mas a tua timidez,
Aliada a minha paralisa-me a língua.
Vejo teus olhos me olharem vacilantes.
Teus passos num compasso de 'vai e volta',
Só aumentam minhas dúvidas.
E, enquanto observo tua indecisão,
Fico na dúvida se falo ou se calo.
Então, escrevo.
Quem sabe você leia.