Seguia escondido em faces e falas;
Entre mentiras escancaradas que contava a todos,
E nas quais acreditava piamente.
Oculto em meio a verdades que criou,
Seguiu caminhando na solidão da estrada.
E sempre que encontrava alguém,
Tratava logo de colocar a máscara que melhor lhe
servia;
A da mentira desmedida de ser outro e nunca ele.
Pensava: “De que me serve esta casca monótona e
leviana, se posso ser quem quero sem dano algum a me causar?”.
Oh, mas que triste escolha esta a dele de ser sempre
outro.
Pois, fingia tanto e se iludia que já não sabia
Qual face via no espelho.
Oi, Aline!
ResponderExcluirEu gostei tanto do seu texto que tive que comentar! Que lindo!
Tô conhecendo teu blog agora, mas já adorei o jeito como você escreve. Parabéns! :)
(deu um problema no outro comentário que eu postei, não sei o que aconteceu, mas tô comentando de novo! haha)
http://aflor-delis.blogspot.com.br/
Olá, Amanda. Grata pelo carinho.
ResponderExcluirObrigada por me ler. E que bom que gostou.
Volte sempre que quiser. ;)
Abraço